Current uses of soundscape terminology in Brazilian academia

Authors

  • Rafael Galvão Leal Andrade Universidade de São Paulo
  • Ranny Loureiro Xavier Nascimento Michalski Universidade de São Paulo https://orcid.org/0000-0001-8330-9342

DOI:

https://doi.org/10.55753/aev.v38e55.226

Keywords:

soundscape, terminology, acoustics, standardization

Abstract

The soundscape field of study has been a multidisciplinary discipline since its inception and the number of Brazilian publications in Portuguese has been increasing recently. However, different areas of study and authors adopt different publications as references, or use diverse translations for the same concept, what makes the Brazilian Academia not standardized in terms of soundscape. To assess the current usage of soundscape terminology in Brazil, keywords searches were carried out on the Google Scholar platform. The results show variations in the definitions for the same term (paisagem sonora), quite divergent applications between similar terms (paisagem sonora and paisagem acústica) and different translations for the same data collection method (passeio sonoro, caminhada sonora, deriva sonora). Based on the results obtained, it is possible to conclude that there is a lack of translation of important literature on soundscape and of standardization of Brazilian research, which are key factors for better integration between the different fields of study and for soundscape research to flourish in the country.

References

(1) Schafer, R. M. (2012). A Afinação do Mundo (2ª edição). Editora Unesp.

(2) Southworth, M. (1969). The Sonic Environment of Cities. Environment and Behavior, 1(1). DOI: 0.1177/ 001391656900100104.

(3) Kelman, A. (2010). Rethinking the Soundscape: A Critical Genealogy of a Key Term in Sound Studies. The Senses and Society, 5(2), 212–234. DOI: 10.2752/174589210X12668381452845.

(4) Akiyama, M. (2010). Transparent Listening: Soundscape Composition’s Objects of Study. RACAR: Revue d’art canadienne / Canadian Art Review, 35(1), 54–62. https://doi.org/10.7202/1066802ar.

(5) Schier, R. A. (2003). Trajetórias do Conceito de Paisagem na Geografia. Ra’e Ga, 7(1). http://dx.doi.org/10.5380/raega.v7i0.3353.

(6) Malanski, L. M. (2015). Éric Dardel – O homem e a terra: natureza da realidade geográfica. Terr@ Plural, 9(1), 135–142.

(7) Rapacci, M. M. de Q., Silva, M. O. M. da; Fraga, N. C. (2023). Paisagem sonora do Parque Estadual “Mata dos Godoy”, Londrina, PR: sensações e percepções. Ateliê do Turismo, 7(1), 139-160. https://doi.org/10.55028/at.v7i1.16540.

(8) Bartalini, V. (2013). A paisagem em arquitetura e urbanismo: remontar às “nascentes” como opção metodológica. Paisagem e Ambiente, 32, 69–81. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i32p69-81.

(9) Sandeville Júnior, E. (2005). Paisagem. Paisagem e Ambiente, 20, 47–59. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i20p47-59.

(10) Queiroz, A. N.; Queiroga, E. F. (2012) Unidades de Paisagem: materiais e métodos para uma avaliação paisagística e ambiental. Anais do VII Colóquio QUAPÁ-SEL 2012, Campo Grande - MS.

(11) Magnoli, M. M. (2006). Ambiente, espaço, paisagem. Paisagem e Ambiente, 21, 237–244. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i21p237-244.

(12) Pallasmaa, J. (2011). Os olhos da pele: A arquitetura e os sentidos. Porto Alegre - RS, Bookman.

(13) Miéville, C. (2014). A Cidade e a Cidade. Boitempo Editorial.

(14) Truax, B. (1999). Handbook for Acoustic Ecology (2ª edição). ARC Publications.

(15) International Organization for Standardization (2014). Acoustics — Soundscape — Part 1: Definition and conceptual framework (ISO Standard N° 12913-1). https://www.iso.org/standard/52161.html.

(16) Westerkamp, H. (1974). Soundwalking. Sound Heritage, 3(4).

(17) International Organization for Standardization (2018). Acoustics — Soundscape — Part 2: Data collection and reporting requirements (ISO Technical Specification N° 12913-2). https://www.iso.org/standard/75267.html.

(18) International Organization for Standardization (2019). Acoustics — Soundscape — Part 3: Data analysis (ISO Technical Specification N° 12913-3). https://www.iso.org/standard/69864.html.

(19) Torres, M. A.; Kozel, S. (2012). A paisagem sonora da Ilha dos Valadares: percepção e memória na construção do espaço. Visões do Brasil – Estudos culturais em Geografia. EDUFBA.

(20) Soares, A. C. L. (2017). Paisagem sonora de parques urbanos. Paisagens Híbridas, 76(1), 74–97.

(21) Vieira, J. C. de S. et al. (2020). Paisagem sonora em Juiz de Fora: O som da cidade como resgate da cultura e da memória urbana. Principia – Caminhos da Iniciação Científica, 20(1).

(22) Valente, H. de A. (2001). A cigarra e a formiga: por uma paisagem sonora da sociedade globalizada. Significação, 15, 16–28.

(23) da Costa, C. A. (2013). Barreiras acústicas como medida de mitigação dos ruídos gerados pelo tráfego rodoviário: Setor Noroeste – DF. 19º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, Brasília.

(24) International Organization for Standardization (2017). Underwater Acoustics – Terminology (ISO Standard N° 18405). https://www.iso.org/standard/62406.html.

(25) Jesús, J. T. M. B. (2018). Um estudo sobre a paisagem acústica de dois fragmentos de restinga da Região dos Lagos/RJ. [Trabalho de conclusão de curso, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais em Áreas Costeiras]. IFRJ.

(26) Medrado, A. M. (2013). Comunidade alto-falante: A escuta da rádio de poste, os sons do comércio e da vida cotidiana em um bairro popular de Salvador. XXII Encontro Anual da Compós, Salvador - BA.

(27) Maciel, M. A.; Dacampo, G. P. R.; Dlugokenski, A.; Soares, P. (2018). Jogos sonoros como prática pedagógica de reconhecimento de territórios sonoros. XXVIII Encontro da Sociedade Brasileira de Acústica, Porto Alegre - RS.

(28) Lautenshlaeger, G. (2018). Self-portrait of an absence: exercitando a criação de máquinas híbridas imaginárias. Revista Metamorfose, 3(1), 8–23.

(29) Bragagnolo, B. (2020). Assemblage Sonora: uma composição performática de estratos. Anais da VIII International Conference on Music Performance PERFORMUS.

(30) Batista, L. B.; Ramos, T. C. (2006). Sons do Centro: Documentário audiovisual sobre a paisagem sonora do centro da cidade de Goiânia. [Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal de Goiás]. UFG.

(31) Lima, A. C. C. C. (2021). Paisagem sonora em diferentes escalas no espaço público de Brasília. [Tese de doutorado, Universidade de Brasília]. UnB. http://icts.unb.br/jspui/handle/10482/41371.

(32) Fonterrada, M. T. de O. (2022). “Escutativa”: O entrelaçamento entre música, paisagem sonora e qualidade de vida. Pista: Periódico Interdisciplinar, 4(1), 6–22.

(33) Medrado, A.; Souza, R. (2016). Direito ao som: Paisagens e resistências sonoras do Funk na Favela da Maré. Contemporanea | Comunicação e cultura, 14(1), 89–104.

(34) Simili, J.; Queiroz, A. (2020). Passeio sonoro comentado: Metodologia de identificação da paisagem sonora representada por pessoas surdas. Oculum Ensaios, 17(1).

(35) Niemeyer, M. L.; Cortês, M.; Oliveira, F. (2019). Ouvidos abertos para a cidade: a Praça Tiradentes e o Saara. In: Ressensibilizando Cidades: ambiências urbanas e sentidos. Anais da Conferência Internacional 2019. Rio de Janeiro: FAU/UFRJ.

(36) Mapurunga, M. (2020). Treinar a escuta por meio de mapas sonoros em cursos de cinema e audiovisual. 3° Congresso Intersaberes em Arte, Museus e Inclusão; III Encontro Regional da ANPAP Nordeste.

(37) Rego, A. Q.; Niemeyer, M. L.; Vasconcellos, V. (2012). Passeio sonoro: uma metodologia para procedimentos de campo e registro de dados (Parque do Flamengo, RJ). 11° Encontro Nacional de Ensino de Paisagismo em Escolas de Arquitetura e Urbanismo no Brasil. Campo Grande – MS.

(38) Pessoa, F. (2015). O ruído: Fricções entre a linguagem sonoro-musical e a tecnologia. Artefactum – Revista de estudos em linguagem e tecnologia, 7(2).

(39) Frias, R. C. (2018). Uma trilha sonora no Largo da Carioca: caminhadas de escuta e observação como método de investigação dos espaços públicos / A soundtrack on the Largo da Carioca: listening and observation walks as a public spaces investigation method. Geografares, 26, 235-253, Vitória – ES. DOI: 10.7147/GEO26.21008.

(40) Frias, R. C. (2019). O trabalho de campo na Geografia: características fundamentais e um convite à escuta. Espaço e cultura, 45, 61-86. DOI: 10.12957/espacoecultura.2019.48535.

(41) Bandeira, A. D. (2016). Música Móvel Crítica. [Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo]. USP. https://doi.org/10.11606/D.27.2016.tde-08092016-154653.

(42) Nisenbaum, M.; Kós, J. R.; Vilas Boas, N. B. (2016). O estudo das paisagens sonoras por meio de soundwalks: estratégias e possibilidades de representação. IV ENANPARQ, Porto Alegre – RS.

(43) Paiva, D. (2020). Métodos sonoros para a investigação geográfica. Situação Geográfica, 3.

(44) Debord, G. (1958). Teoria da Deriva. Revista da Internacional Situacionista, 2.

(45) Marra, P. S.; Garcia, L. H. (2012). Ouvir música na cidade: experiência auditiva na paisagem sonora urbana do hipercentro de Belo Horizonte. Contemporânea, 20(10).

(46) Mendo, M. (2016). Provocações sonoras: uma investigação da escuta na criação cênica. [Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul]. UFRGS. http://hdl.handle.net/10183/147147.

(47) Caccuri, V. (2018). Caminhada silenciosa: entre a pegação e o que está aqui. Revista Poiésis, 25, 81–90.

(48) Conter, M. B.; Perissé, L. M. L.; Kolmar, J. H. (2021). Blocos de sensação e a força afetiva dos timbres no rock independente brasileiro. 17° Encontro Internacional de Música e Mídia.

Usos correntes da terminologia de paisagem sonora na Academia Brasileira

Published

2023-12-15

How to Cite

ANDRADE, R. G. L.; MICHALSKI, R. L. X. N. Current uses of soundscape terminology in Brazilian academia. Acoustics and Vibrations (Acústica e Vibrações), [S. l.], v. 38, n. 55, p. 9–20, 2023. DOI: 10.55753/aev.v38e55.226. Disponível em: https://revista.acustica.org.br/acustica/article/view/aev55_paisagem. Acesso em: 5 feb. 2025.

Most read articles by the same author(s)

1 2 > >>